O Senhor Presidente da República está hoje em Genebra, na Suíça, onde irá intervir na OMS, Organização Mundial de Saúde. Analistas dizem que há unanimidade na Organização que Angola foi o País em África que melhor soube agir na Pandemia do COVID, o que lhe confere um estatuto especial na vanguarda preventiva de futuras ameaças pandémicas que possam afectar a Humanidade.

Sinais do pluralismo da governação tantas vezes criticado, vão contrariando todos aqueles que de forma gratuita e insana, vão fomentando sempre o emergir de fronteiras mentirosas que os alimentam. João Lourenço, impulsionado pela sua veia patriótica, condecorou o lutador de artes marciais angolano, Demarte Pena, oriundo da família de Jonas Savimbi, pelos seus feitos além fronteiras, fazendo-lhe a entrega de uma excelente casa na capital do País. Estas são as verdades que, infelizmente, muitos teimam em não ver.

Ao contrário, quando o País espera pacientemente por uma alternativa democrática de governação, para que tenhamos uma estrutura credível de um espectro partidário confiável, assistimos aos tristes episódios que ressaltam já do nascimento do PRA-JA, de Abel Epalanga Chivukuvuku.

A sua ruptura com a fantasmagórica FPU, e o afastamento nunca negado do bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista ACJ “Betinho” pareciam contrariar o meu pensamento aqui já expresso, mas infelizmente, os vícios enraizados no ADN da Jamba vieram à tona antes mesmo do começo do Congresso.

A megalómana lista de convidados, por si só contranatura, traduziu-se numa montanha que pariu um rato, de Mondlane a Montenegro, de Pedro Nuno Santos a André Ventura, da CSU e SPD da Alemanha ao ANC e Inkata, assistimos a um parto solitário de fantasma sem pai, o PRA-JA acabou por nascer como uma coutada de propriedade do sempre oportunista Abel Chivukuvuku.

Não obstante todo este somatório de anomalias, em clara idiossincrasia com o Galo Negro, o ilustre demagogo promete ser governo em 2027, é claro que o sonho é livre e até nem paga impostos, mas comprometer o MPLA nesse objectivo, parece-me abusivo e identitário da eterna dependência, que sem vergonha, começou logo na lista dos convidados. 

98.5% dos votos dizem tudo, talvez falte ao novo partido uma CPE, Comissão Partidária de Eleições…!!!