A verdade sobre a evolução da saúde em Angola

ByTribuna

20 de Maio, 2025

Nos últimos oito anos, Angola deu um pulo enorme em termos de saúde, resultante de enormes e visíveis investimentos.

A mortalidade infantil caiu de 44 para 32 por 1.000 nados-vivos, a mortalidade de menores de cinco anos passou de 68 para 52 por 1.000 nados-vivos e a mortalidade materna de 239 para 170 por 100.000 nados-vivos.

O sistema de saúde é universal e para responder às necessidades da população e colocar as pessoas no centro das atenções, tem-se expandido as infra-estruturas de saúde nos três níveis de atenção do Serviço Nacional de Saúde, tendo passado de 2.612 unidades sanitárias em 2017 para 5.958 em 2024, das quais 15 novos hospitais do nível terciário e centros ortopédicos reabilitados, dando prioridade aos cuidados de saúde primários com mais de 50% das novas unidades.

O país aumentou em 46,1% a força de trabalho em saúde desde 2017 e iniciou um amplo projecto de especialização que visa formar até 2028 cerca de 38 mil quadros do sector, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, com prioridade para a medicina geral e familiar, visando acelerar progressos no alcance da Cobertura Universal da Saúde.

Nos últimos oito anos, foram instalados 538 monitores de hemodiálise em 12 províncias, mais 20.224 camas hospitalares perfazendo hoje um total de 44.222 camas em todo o país, acrescentou-se 1409 camas nas UTI perfazendo hoje um total de 1609 camas em UTI, em todo o território nacional.

Em aumento o financiamento das políticas do sector da saúde, com foco particular nos cuidados primários de saúde, visando a prevenção e a detecção precoce.