O ruído além de ser a arma das mentes vazias é o prenúncio da derrota antecipada, transmite falta de estratégia, de táctica, propagando-se ao ritmo das conveniências, sempre como antídoto de vícios ancestrais. 
Houve festa onde esperavam sangue, viveu-se a liberdade onde anunciavam opressão, e o Povo aclamando a Independência e a Cidadania, superou contradições em nome do Bem Maior.
O Senhor Presidente da República, acompanhado da Primeira Dama, apresentando-se em mais um como adepto, desceu ao relvado do 11 de Novembro, Angola e o mundo viram, enquanto os terroristas e mandantes, uns de rosto tapado, outros de expressões derrotadas, vociferavam contra os cidadãos pela desobediência e indiferença aos seus apelos à insurreição.
Após o apito final, e perante estrondosa derrota em resposta a vitórias cantadas antecipadamente, a sobrevivência cada vez mais aflita, apontou armas para a nova heroína da capital. Sim, é na capital que se esgrima o dia a dia do imediatismo balofo, Carolina Cerqueira, que tinha todos os defeitos e não passava de uma subserviente a João Lourenço, é agora a vítima e Adão Almeida o carrasco, oxalá a senhora saiba honrar o lugar que desempenhou e o Partido que a elegeu.
O exercício fundamentalista da tirania no Galo Negro, prossegue o desfile da farsa de entronização do alucinado bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, mas há sempre uma voz esquecida que sabe dizer não, o o temor colocou as milícias do medo em ação, porque se instalou o receio de o MPLA vir conseguir os deputados para completar os dois terços para uma Revisão Constitucuonal, e essa realidade estámuito próxima,  voluntariamente patriótica.
Entramos num novo cinquentenário num quadro diferente, a evolução e aperfeiçoamento é sentida, mas há desafios que abrigam a respostas que ainda não existem, que a Oposição não quer, mas na política há sempre a arte da negociação, o caminho da concertação, pelo Povo, com o Povo, mudanças outras já houve, 1992, 2010, e teremos, com certeza esta que irá concretizar-se até 2027, hoje estamos melhor que ontem, amanhã estaremos melhor que hoje, chegou a hora de explicar, de trocar ideias, dialogar, em liberdade, em defesa da democracia, raízes plantadas que germinam uma Nova República.