Na impossibilidade de concertação e diálogo construtivo, é possível protagonizar uma mudança no País? É possível, necessário, e há nuances que indicam que essa mudança já começou.
Trazer a seleção da Argentina, tricampeã do mundo, com Lionel Messi, a Luanda, é um ato de grandeza e credibilidade, é demonstrar ao mundo a capacidade de realização de uma Angola tão maltratada pelos seus filhos desavindos.
Também surge, surpreendentemente, a nomeação de Adão Almeida, para Presidente da Assembleia Nacional, uns realçam o mérito e renovação, o clube da maledicência, vê autoritarismo do Senhor Presidente da República e líder do MPLA.
Estão cada vez mais desacreditadas as vozes ruidosas da maldade, e notória a indiferença dos cidadãos, há vertentes de ingovernabilidade em Angola, elas geram impotência na resolução, a concentração demográfica, a taxa de natalidade e por consequência de mortalidade, a educação e formação, são males crónicos irresolúveis sem as tais necessárias mudanças, é este o desafio que urge vencer para devolvermos o sonho e a esperança da madrugada do 11 de Novembro de 1975, e colocar como prioridade no Cinquentenário que agora iniciamos.
Há forçosamente quem tenha de ficar pelo caminho, na UNITA, no MPLA, na Sociedade Civil, há no Estado quem vá perder o lugar cómodo do laxismo e arrogância, mas há também expectativas na cidadania, onde desponta a necessidade, aproveitando a fase de mudança, de substituição do PGR Hélder Pitta Groz.
João Lourenço, contra quem nunca fez nada a não ser destruir e roubar, já tem um legado reformista, em política externa, infra estruturas, desenvolvimento nas áreas da agro-indústria, ferrovias e habitação, na produção de energia e irrigação no Cunene, não é coisa pouca depois da herança desastrosa de 2017.
A UNITA de Lukamba “Miau” Gato, liderada pelo subserviente bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, que sempre fustigaram causticamente o Senhor Presidente da República, difamando-o como censor da comunicação social estatal, essa mesma UNITA, vergonhosamente, cinicamente, concentra todas a estruturas do Partido ao serviço do seu líder, os democratas de praia esqueceram-se da democracia ao sol. Haja decoro e vergonha!
Enche-me de satisfação sentir-me invadido pela brisa perfumada de esperança, a fragrância exala mudança, em liberdade e democracia, vamos ver quem não quer rever a Constituição, quem quer barrar por conveniência pessoal e partidária, o caminho inexorável para a Nova República.

