Há quem por ignorância, maldade, irresponsabilidade, queira por ação ou omissão, apunhalar a Nação angolana no essencial da sua identidade e cidadania. Temos Paz, temos desenvolvimento, temos estabilidade, também temos insuficiências, dificuldades, é uma responsabilidade colectiva que todos e cada um de nós deve assumir, somos uma Pátria nova explorada durante 500 anos pelas sua diferenças, obrigando-nos a percorrer um caminho no tempo, que alguns, poucos, muito poucos, tentam obstaculizar pelos seus compromissos com quem partilha e financia o desejo de regressar ao passado.
Angola tem desafios que não há país no mundo que não tenha, pairam globalmente incertezas que geram angústia, que criam stress que nos ensombra a alma, e torna-nos invisivelmente vulneráveis a fantasia e ilusões, fazendo que adiemos para amanhã o que podemos fazer hoje.
Angola, o nosso chão, berço das nossas raízes, terra das nossas memórias, é uma responsabilidade e um desafio perene de todos, não vive nem se alimenta de política, não pode entreter-se com promessas vãs, ocas, necessitamos sim de alimentar um sentimento de pertença, cuidar dela como um pedacinho de nós mesmos, agarrar nesse património para cimentar a família e honrar a responsabilidade de erguer algo que os nossos vindouros possam repetir o exemplo.
Vamo-nos comprometer com a construção e o futuro, vamos carregar o martelo, o cimento, a lâmpada, o camião, a semente, a planta, o computador, escrever, ler um livro, vamos saber porque se come funge em Luanda, Pirão no Huambo, Tuqueia no Moxico, chouriço no Lubango, arroz no Bié, feijão macunde no Cuando Cubango, descobrir o fascínio do nosso chão multifacetado por uma natureza generosa, que a todos devia desafiar e orgulhar.
São injustos moral e eticamente, são inadmissíveis as intrigas e os insultos, repetidamente dirigidos a João Lourenço, são uma punhalada na nossa cidadania, são uma sombra na nossa soberania, comprometem a visão do mundo em relação a nós, é tempo de sermos nós mesmos a segurar o que é verdadeiramente nosso, temos de ser nós o escudo contra as ameaças internas e externas, o Senhor Presidente da República é o retrato da valorização do nosso Passaporte, é o rosto da nossa identidade no mundo, se não formos nós a respeitar, como pode o mundo ter respeito por cada um de nós?