Há momentos que revelam certezas, dissipam questiúnculas que nos vão iludindo, mas que ainda não conseguem sobrepor-se aos laços familiares, e sobretudo à comunhão de objetivos.
A UNITA liderada pelo bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista ACJ “Betinho”, é tão subversiva e belicista quanto todas as facções que se digladiam internamente, e se melhor prova houvesse, ela transborda nos festejos do Cinquentenário da Independência.
De Lukamba “Miau” Gato a Isaías Samakuva, de Kamalata Numa a Samuel Chiwale, De Adriano Sapiñala e Nelito Ékuikui, do pai Manuvakola à filha Navita, todos brindam à desgraça da Nação, querem João Lourenço e Fernando Miala sob escombros nos festejos do apogeu das suas alucinações.
A meu ver, na lista publicamente divulgada pelo Senhor Presidente da República, já é notável o esforço de reconciliação, é em consequência dos posicionamentos absurdos, que eu entendo que a UNITA, a FNLA e o MPLA já deviam estar a ser escrutinados no museu de história do nosso País, expiraram a sua validade nos Acordos do Alvor e deveriam ter atingido caducidade no dia 11 de Novembro de 1975.
Holden Roberto foi, Jonas Savimbi ainda há dúvidas, da heróicidade libertadora, mas a história será implacável na sua participação numa Angola independente. Foi a guerra que causou um somatório de obstáculos ao desenvolvimento, gerou corrupção, dependências, mortes, destruição, e agudizou ressentimentos, ergueu muros, ainda hoje estamos a desminar, a reconstruir, e criou a descrença que causou o maior mal que o País enfrenta: A concentração demográfica na capital e periferia, a desagregação familiar, e o desenraizamento dos cidadãos, males por resolver porque ainda hoje são matriz de estratégias em busca do Poder.
A UNITA não quer festejos da Independência, são-lhe ingratos, são conotados com um tempo que passou e que o Galo Negro obstruiu o desenvolvimento, a sua visão popularucha vai explorar qualquer gasto com a exploração da pobreza, e demagogicamente vai comparar com a desgraça, e nisso a UNITA está unida, do avô ao neto, do sobrinho ao afilhado, daí que tenha pavor à Nova República, porque ela traz exigências que levariam simplesmente ao fim, todos os bloqueios subversivos de que o Galo Negro se alimenta, morreria de fome.
Dar uma medalha a Samuel Chiwale, é um insulto à memória de tantos angolanos queimados nas fogueiras do feitiço, esses sim, condenados por querem a liberdade em Angola.