Terminou a primeira instância do julgamento dos terroristas no Huambo. Face aos factos dados como provados, a PGR certamente terá perguntas a colocar a Liberty Chiyaka e à UNITA. As principais perguntas são as seguintes:
1-Por que Chiyaka atendeu um terrorista em fuga com mandado de detenção e lhe deu contactos para continuação de fuga, além de lhe dar guarida? O normal teria sido não o atender ou denunciá-lo às autoridades, ou não?
2-Como é que a UNITA conseguiu usar um avião militar para fazer deslocar o fugitivo de Luanda?
3-Por que é que o secretário provincial da UNITA no Lubango deu igual protecção ao terrorista em fuga?
4-Por que é que o líder terrorista se encontrou com o secretário da UNITA e o da FLEC em Cabinda?
5-Qual a origem última dos fundos que financiaram os terroristas e as viagens ao Burkina Faso?
6-Qual a relação da UNITA com o Burkina Faso e a FLEC?
Ficam as perguntas. Das respostas dependerá o futuro da UNITA e de alguns dos seus dirigentes.