Tendo João Lourenço e Fernando Miala com álibi para sustentar uma arruaça evolutiva até à tentativa de uma insurreição, agigantam-se nas últimas horas as estratégias e narrativas para saber quem vai liderar esta ilusão doentia.
Adalberto Costa Júnior está em pânico, Abel Epalanga Chivukuvuku, contra todas as expectativas, vê a sua hipotética liderança do PRA-JA a ser posta em causa, no momento em que vem à tona uma certeza, ACJ “Betinho” e Abel Chivukuvuku, estão em desacordo irreversível, nem os laços familiares atenuam a feroz ruptura.
Mais, há uma série de handicaps que fragilizam a UNITA neste momento, armazenaram material fundamental para apoiar a insurreição, têm armazéns cheios de material de apoio logístico e confrontos urbanos, que nesta hora da contabilização constata-se estar obsoleto.
Só que politicamente, perante a certeza da inoperacionalidade da PGR, o líder parlamentar, o cabeçudo Liberty Chiyaca, em conectividade com a FLEC e o bispo revolucionário de Cabinda, D. Belmiro Chissengueti, anuncia levar ao Parlamento, pasme-se, propor uma negociação com os terroristas assassinos uma Paz, abrindo caminho à autodeterminação da Província do Maiombe.
Se é irritante o laxismo da PGR, não é menos surpreendente a falta de iniciativa do Grupo Parlamentar da Maioria na Assembleia Nacional, começa a ser vergonhoso a paralisia não tendo havido durante a legislatura, uma Moção de Confiança ao Governo e ao Senhor Presidente da República.
Há casos em que a intriga assume proporções políticas para lá do exagero, é um estigma perene apontado a João Lourenço e à sua família, já são donos do Grupo Carrinho, do Grupo Silvestre Tulumba, do Corredor do Lobito, e colocou a filha na BODIVA para adquirir a UNITEL e outras empresas estatais.
Também Fernando Miala é o diabo em pessoa, mata criancinhas todos os dias, cria intentonas para culpar o ACJ “Betinho” e o Liberty Chiyaca, é um opressor que limita a liberdade de expressão, mas que tem todos os patifes e abutres, em liberdade, e todos os papagaios avençados e debitar insultos e intrigas destruindo a autoestima dos angolanos.
Confesso que a anarquia está a fazer o seu caminho sem oposição, só não foi mais longe porque o Povo, adulto, atento, já não vai em aventuras, apenas se mobilizam jovens na idade da irreverência, que nem sequer têm idade para votar, daí a ilusão doentia que tem como consequência um somatório de derrotas.
Desafio aqui, sem mais demoras, o Grupo Parlamentar do MPLA a apresentar uma Moção de Confiança ao Governo e ao Senhor Presidente da República, na Assembleia Nacional. Aposto que não terá 90 votos contra, deixar-me-ia num astral que só se atinge com razão.