O equívoco da UNITA-ACJ

ByAnselmo Agostinho

22 de Março, 2025

Esta semana acordaram aos gritos, outra vez. Mal tinham percebido que os gritos pelo barramento ao terrorista Venâncio não iam a lado nenhum, como não foram, começaram outra gritaria, agora devido aos factos provados no tribunal do Huambo.

Os habituais avençados, de Gama a Manuel, passando por inúmeros perfis falsos no Facebook, além da comissão permanente da UNITA, aumentaram o volume de modo estridente: o processo do Huambo é político, vão matar o bacharel, apelam à mobilização popular, à mobilização internacional. A tudo e ao seu contrário. Estão em pânico.

Contudo, não respondem a uma pergunta muito simples: em qualquer país, o que deve um juiz fazer se um arguido, várias testemunhas e documentação escrita variada comprovam que um partido político promoveu, apoiou e encobriu uma conspiração terrorista?

É este o problema que a UNITA quer esconder com o barulho. Os factos concretos, reais, e afirmados em público da sua participação num atentado terrorista.

Toda a gritaria só tem um objectivo: esconder os factos.

É este o equívoco da UNITA. Finge que não percebe que num tribunal de justiça livre foram apresentados factos que comprometem a organização em actividades terroristas.