Há quem faça do escárnio e maldizer profissão, não se lhes conhecem atributos senão criticar, inquirir, numa postura de sabichões e fundamentalistas da verdade e do saber.
Multiplicam-se em concertação, tipo cartel, porque são demasiadas coincidências que é evidente obediência a uma matriz, nota-se uma instrumentalização cega, sem caráter, por isso recrutados na subserviência.
Agora o entretém é Cristina Dias, a cegueira é tanta, a obediência faz com que nem se procura a verdade, acusam e condenam sem qualquer critério que não seja a ideia de tentar fazer de uma mentira uma verdade.
Agora dizem que ela passou à frente de outros com mais antiguidade, nem se deram ao trabalho de consubstanciar as afirmações.
Acontece que além da qualificação e formação incomparável em Angola, a senhora entrou para a BODIVA em 2014, ano da sua fundação, inaugurada, então, por José Eduardo dos Santos.
Dizem os idiotas úteis, mesmo contrariados por convidados, que o Senhor Presidente da República é responsável e deveria demitir-se, pelo desvio de fundos da AGT, isto, pasme-se, dito pelos mesmos que há uma semana diziam que teria sido uma inventona, e agora, passado uma semana, até já sabem dos contornos do acontecido, metendo os pés pelas mãos na análise das responsabilidades, não entendendo o que é delegação de Poderes de Estado e consequentes barreiras hierárquicas, sendo sempre o Presidente da República o árbitro com poder de decisão de última instância.
Assim funciona em democracia, contrariamente aos fundamentalistas que entendem que cabe a João Lourenço a responsabilidade de uma lâmpada fundida numa qualquer rua de Luanda.
É esta visão de Poder extremamente centralizado, que não tendo uma proposta para governação, exige autarquias para criação de núcleos ditatoriais, porque estão cada vez mais convencidos que não têm capacidade para governar o País, e estão crentes que, há sinais evidentes que os cidadãos sabem disso.
Mas há traços preocupantes que advém da reação dos derrotados, e no desespero tentam seduzir com premiações, e perante recusa, lançam um rol de ameaças vergonhosas, num jogo sujo, jogando com o medo, a arma do seu ADN.
Não temo, nem desviarei uma vírgula da minha escrita, e ao longo da minha vida guiada pelo humanismo e patriotismo, muito ainda tenho para responder aos desafios deste mercenarismo militante protagonizado pela subversão de uns e clandestinidade de outros.
Há um tempo para tudo, a UNITA e o seu líder ACJ “Betinho”, atingiram surpreendentemente um resultado honroso em 2022, não souberam aproveitar pela cobrança do imediatismo financiador, são dependências que se pagam caro, daí hoje estarmos perante os cacos de uma fragmentação evidente, que será mais evidente no Congresso do Galo Negro que realizar-se-á no decorrer deste ano de 2025.
Será que a UNITA continuará colada, como está o seu líder ACJ “Betinho”, a um terrorista como Gangsta, que apela diariamente a uma revolução? Este silêncio cúmplice é o ruído de uma idiossincrasia identificadora de uma ameaça perene contra o Estado Democrático e de Direito.