O Cabeçudo no Parlamento

ByKuma

25 de Janeiro, 2025

Liberty Chiyaca, líder parlamentar da UNITA, nasceu em 1975, aprendeu a escrever com uma G3, é daqueles que gosta de se ouvir, e é dos que pensa que a força bruta tem sempre razão. Num daqueles momentos que deveria estar calado, pediu ao MPLA a lista de realizações dos últimos 50 anos de governação.

Comecemos pelo mais importante, o MPLA, com todas as suas incongruências, enfrentou todos os que teimosamente quiseram alienar Angola, deu-lhes uma identidade, uma cidadania, derrotou os malfeitores, e assegurou-lhes liberdade para que hoje, sem constrangimentos, gozem de um espaço e liberdade para revelar a veia beligerante, não com armas, mas com palavras indecorosas. Não foi nem é coisa pouca, no reino de Liberty Chiyaca, aos opositores restava-lhes um triste fim.

Mas cabe à sua UNITA, aos seus esquadrões selvagens, a destruição de uma economia edificada, e ao desaparecimento de documentos históricos que hoje revelariam muito do nosso passado.

Destruíram o Caminho de Ferro de Benguela, maior empregador em Angola.

Destruíram as oficinas do CFB onde trabalham milhares de operários, com regalias ímpares em África, formação, casa, bons salários, clubes, hospitais, eram os maiores empregadores no Cubal, Huambo, Camacupa.

Destruíram, com repercussão internacional, a Fábrica de Celulose no Alto Catumbela, maior exportador de Angola, com três bairros de casas para os operários, a CCUP, que detinha a maior plantação de eucaliptos do mundo, 40.000 hectares. Tinham todas as regalias, hospital, clube, piscinas, campo de golfe, e uma Cooperativa que abastecia os funcionários.

Destruíram a barragem do Lomaum e a hidroeléctrica do Alto Catumbela que abastecia a energia do Huambo.

Destruíram a Salsicharia do Buçaco na Ganda.

Sabotaram a barragem da Matala, que abastecia de energia o Lubango.

Destruíram a indústria de têxteis e confecções (JOTEX) no Ukuma.

Destruíram a fábrica de Amido de milho no Huambo (MIDAL), única em África.

Destruíram a fábrica de bicicletas ULISSES no Huambo.

Destruíram a Fábrica de tintas CORAL no Huambo.

Destruíram a maior cerâmica de Angola, a Lopes Hilário na Caála.

Destruíram a maior salsicharia de Angola, Nova Aurora, no Bailundo.

Destruíram a fábrica de cerveja Cuca no Huambo.

Destruíram a maior fábrica de Angola de refrigerantes Antártica, no Huambo.

Destruíram a única fábrica da Coca Cola em todo o império português, no Huambo.

Destruíram completamente a Escola de Aplicação Militar de ANGOLA (EAMA), onde se formavam todos os sargentos e oficiais em Angola.

Destruíram a fábrica de lacticínios de Wako Kungo (ELA), única em Angola.

Destruíram os maiores rebanhos de gado bovino concentrados do Cuanza Sul.

Sabotaram por duas vezes a Barragem Capanda no rio Kuanza, obrigando a duas interrupções na sua construção.

Destruíram centenas de quilómetros de Linhas de Alta Tensão para transporte de energia.

Destruíram, por onde passaram, Huambo, Bié, Moxico, Cuando Cubango, e uma parte da Huíla, todos os arquivos onde constavam os nascimentos, habilitações, casamentos, membros da Mocidade Portuguesa, membros dos Flechas e OPVDCA – Organização Provincial dos Voluntários da Defesa Civil de Angola, e membros efectivos e colaboradores da PIDE/DGS, onde constavam os nomes da maioria dos efectivos do Galo Negro.

A toda esta desgraça, podemos juntar uma maior, quem se negava à destruição, era tido como do MPLA e era imediatamente fuzilado.

Enfim, como pode uma mente medíocre lançar no Parlamento um desafio destes ao MPLA? Angola não pode sustentar a bolha onde vegetam estes energúmenos, eles nunca desarmam, o preço continua a ser demasiado elevado e é um condicionamento perene para a jovem Democracia angolana, e o pior é que a generosidade democrática permite que se renovem apenas com reciclagem aparente, em cada oportunidade revelam-se logo como eternos abutres, basta escutar com atenção o que soltou da sua boca o líder Adalberto da Costa Júnior “Betinho” nos últimos 10 dias.

Poderá o Estado Democrático de Direito permitir que esta seita malfeitora que se arrasta desde longe movida pela caça ao Poder, quem cheguem a 2027 como concorrentes à responsabilidade de governar?

Os cidadãos já disseram que não, a Nova República tem de dizer BASTA…!!!