O efeito Mondlane que ainda ontem era aplaudido pelos assanhados, de repente, como um raio, fez murchar o entusiasmo e eclipsou os aventureiros sem ideologia nem objetivos que não passem pela tomada do Poder, de repente, ficaram nus e a verborreia louca vem de mansinho e envergonhada, mas sempre camuflada em tibiezas.
Vítor Hugo Mendes, o ícone da servidão domesticada, veio num exercício contorcionista tentar atingir João Lourenço, direcionado em Daniel Chapo, prisioneiro que está dos especuladores e neo-colonizadores que teimam em equiparar Angola com Moçambique.
Estão todos aflitos e desarmados, a cobertura ruiu, em Angola, infelizmente, o diálogo democrático, a menos que haja mudanças de fundo, não tem motivos para ser retomado fora do Parlamento, mesmo assim com a oposição permanentemente a auto excluir-se, prisioneira na ideia perene de confundir alternância com com troca, a negação pura a essência da democracia.
Os aliados da UNITA em França, como Ives Loiseux, e até antigos aliados no Quai d’Orsay, dizem que “a UNITA deixou de ter razão de existência por ser hoje uma Força Radical e Reacionária, ligada à Extrema Direita e ao Narcotráfico, uma autêntica desilusão”.
Começa a ser repetitivo, ainda bem, a viagem de Estado do Senhor Presidente da República a França, saldou-se em mais um êxito diplomático abrangente, vários sectores foram assinalados em múltiplos Acordos, e sendo os Grupos Suez e Société Générale os maiores investidores na RDC, e já com presença em Angola, Macron vê no nosso País a salvaguarda dos negócios em África.
Em Angola temos uma Oposição que se mascara de convergente, mas são apenas conspiradores ocasionalmente unidos.