Todos os dias surgem campanhas contra algum membro do governo nas redes sociais. Agora é o ministro dos transportes. O sucesso da abertura do novo aeroporto internacional tem levantado os ódios, e tudo serve para criticar o aeroporto.

As oposições preferiam que o aeroporto de Luanda fosse um campo de terra batida com galinhas a correr pelo meio.

Como não é, como, finalmente, se conseguiu ter um moderno aeroporto, depois de 20 anos de mentiras dos antigos governantes, que em vez de construírem o aeroporto, ficaram com o dinheiro, temos o constante ataque.

Não faço ideia do que o ministro dos transportes fez ou não fez. Nem o vou defender ou atacar.

Mas, vou dizer o seguinte: antigamente, havia jornalismo de investigação em Angola. Rafael Marques, por exemplo, investigava, reunia documentação (que, sabe-se agora, era conferida e avaliada por um jurista) e depois publicava. Era um trabalho sólido e consistente, que Marques agora abandonou em troca de uns escritos inconsistentes, que só ele sabe porque os faz.

Actualmente, não há investigação nenhuma, não se vê documentação.

Apenas surgem calúnias sem provas nas redes sociais. Um dia é uma, outro dia outro. Mas nada é provado, nada é consistente. Tudo uma invenção. Tenta criar-se uma realidade virtual pela repetição da mentira, da calúnia.

A PGR devia actuar, embora, se actuasse, iriam logo dizer que estava a perseguir politicamente. Contudo, não é o caso. A torrente de mentiras e invenções que surgem nas redes sociais não pode continuar assim. As pessoas têm de ser responsabilizadas pelas suas mentiras. As “investigações” devem ter provas.

É tempo de acabar com a mentira.