Muitos têm tentado fazer comparações entre o que se passa em Moçambique e Angola. Não se iludam. Não há relação nenhuma.

Em Angola, em relação às eleições de 2022, houve muito barulho, mas os resultados foram equilibrados e ninguém apresentou prova convincente de qualquer fraude, que não houve. Em Angola, há um Estado forte que não admite brincadeiras e sublevações.

Os nossos irmãos moçambicanos, infelizmente, têm sido confrontados com outros problemas, como a insurgência em Cabo Delgado, a fraca força do Estado, a divisão interna que urge colmatar. Obviamente, que Angola está disponível para ajudar Moçambique, e vai ajudar, mas não haja dúvidas, cada país tem o seu país e o seu rumo.

O rumo angolano é para o progresso, para a economia de mercado e o estado de direito, é um rumo determinado e tranquilo. Não admite divisionismos, nem partidários, nem territoriais. A unidade da força e a força da unidade são e serão os fios condutores da liderança de João Lourenço.