Já estamos habituados a textos abrasileirados ou com um português sofrível que surgem nas redes sociais a insultar o Presidente da República ou a criar as maiores invenções.
Agora vislumbramos uma nova ameaça nas redes sociais, que não procura atingir João Lourenço, mas a integridade e soberania de Angola.
São textos num português gramaticalmente correcto, cuidado, mas mecânico, que, vê-se bem, surgem de laboratórios sofisticados de outras nações. Atacam o projecto do Corredor do Lobito, a relação com os Estados Unidos, a visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia a Luanda e outras actividades ligadas à soberania externa e desenvolvimento de Angola. É mais uma tentativa de desinformação em curso em Angola.
O país está a ocupar um destaque intenso na cena internacional. Basta comparar os 10 ou mais altos representantes internacionais com que João Lourenço se encontrou na ONU face ao zero de encontros do primeiro-ministro de Portugal na mesma ONU. Não é demérito de Portugal, mas mérito da nova política externa de Angola, activa, soberana.
Contudo, este relevo de Angola está a desequilibrar muitos daqueles que apenas viam o país como um mero receptáculo de ordens e instrumento de extracção de riqueza. Por isso, estão a reagir, e a reagir através da desinformação nas redes sociais.
A mensagem da opinião pública angolana é esta: estamos atentos, e defenderemos Angola, hoje, como no passado.