…mais uma mão cheia de nada. O bacharel apressou-se a convocar a imprensa para colocar Abel Chivukuvuku no lugar, isto é, debaixo do seu comando. E lá fez um discurso. Um discurso do nada.

Sobre a legalização do PRA-JÁ disse o politicamente correcto. Congratulou Abel e reafirmou que tal reforça a unidade da FPU.

Puro teatro. Todos sabemos que os auxiliares de Adalberto e as suas bocas de aluguer estão a encher as redes sociais de ataques a Abel, todos os dias, a todas as horas. ACJ está com medo e não disfarça.

Depois, resolveu pedir a anulação do Censo. Mas porquê? Qual o medo que a Unita-ACJ tem do censo? Vai mostrar uma Angola bem melhor do que aquilo que eles propagam todos os dias? Deve ser exatamente isso. O Censo vai demonstrar as mentiras da oposição, por isso, a oposição não quer que se conclua.

No discursozinho ainda lançou umas atoardas às denúncias públicas de crime efectuadas pelo Presidente da República. É evidente que João Lourenço como mais alto magistrado da nação tem o dever de denunciar publicamente crimes. Compete, depois, à Procuradoria investigar, o que se espera que faça.

Finalmente, lá falou de Moçambique. O assassinato é imperdoável. Contudo, não tenha ilusões. Moçambique não é Angola. Angola está a rumar para o progresso e o estado de direito.