Os factos são evidentes e inultrapassáveis, mas não mergulhemos em utopias, a fronteira ténue entre a democracia e a liberdade têm de ser asseguradas pelo Estado Democrático de Direito. A política é propensa à intriga, ao boato, e até desonestidade sobretudo quando se trazem para a arena política e para o palco mediático, valores da família e da privacidade.
Luanda fervilha num jogo de bastidores que também se joga internacionalmente, e as divisões, mais do que nunca, digladiam-se em modelos de desenvolvimento, e há até aqueles que pensam num regresso ao passado, insaciáveis nas suas mordomias e na acumulação de riqueza.
A Oposição vive um drama exponencial agravado, o bacharel tirano mentiroso psicopata ACJ “Bétinho”, jamais irá dividir a ribalta com Abel “Oportunista” Chivukuvuku, são iguais, não há espaço para os dois, a luta está ao rubro, e se da parte da família déspota familiar, com relevo para o feminino, já se se navegaram em vias de facto, a sobrevivência está nos apoios das tristes figuras ferrugentas do MPLA.
Está perdida no tempo, quem olhou para o umbigo ou se acomodou e pensa que está tudo igual governar exige, também, a coragem e determinação de saltar etapas, não se pode concorrer no mercado com a charrua, e olhar para os satélites alheios, combater esta determinação é também um acto de desonestidade intelectual e política.
É covarde, ridícula, vergonhosa, a ideia de minar o espaço da Esposa do Senhor Presidente da República, e até os filhos, é necessário ser ignorante, cego, e ter má formação, para entrar neste tipo de afirmações que só classificam de ignóbeis e nubívagos quem as profere.
Internacionalmente é visto como estrutura indelével de João Lourenço, a companhia, a comunhão, com a sua Primeira Dama, isso incomoda muita gente, muitos interesses, e os resultados dessa estabilidade nota-se em todas as estatísticas credíveis internacionais.
O Estado tem nas suas Forças Armadas e Militarizadas, nos seus Serviços de Inteligência, na sua Reserva Alimentar e Medicamentosa, pontos nevrálgicos da nossa Independência Nacional. Não são fortunas colossais em Offshores, luxos no Dubai ou em Lisboa que defendem Angola, e a Segurança Nacional é um imperativo de cidadania, não se compadece com narcisismos ou vícios instalados.
A irresponsabilidade é fatal para qualquer político, é uma questão de tempo, há em Angola em curso uma Nova República, outros padrões de exigência vão fazendo o seu percurso, há conquistas indisfarçáveis, até na liberdade de fazer política, ninguém vai querer retroceder,
Pessoas elevadas falam de ideias, pessoas medianas falam de factos, pessoas vulgares falam de pessoas. O boato, a mentira, a intriga, são armas de gente vulgar, são pessoas que não valem por elas mesmas mas pelo que têm, daí a insaciabilidade do alheio.