Foi confrangedor ouvir ACJ a ler um suposto discurso sobre o estado da Nação. Ele falou em português, mas falou dum assunto de que não sabe nada: economia. Algum economista confuso escreveu-lhe o discurso que ACJ ainda tornou mais confuso. E no final não se percebe o que quer.
É contra a limitação das importações, mas é contra a facilitação de importações que diz que houve em 2022.
Diz que a agricultura em Angola melhorou muito, mas o governo não teve qualquer intervenção nessa melhoria. Contudo, naquilo que piorou, a culpa é sempre do governo.
Parece namorar com um modelo económico parecido com a China, portanto, defende uma ditadura política para Angola, para garantir o crescimento económico.
Também, parece ser contra o Corredor do Lobito, a que chama uma exploração americana de Angola para obter transporte dos minerais do Congo.
Diz umas coisas sobre política monetária que não se percebem. E outras sobre política orçamental que também são vazias.
ACJ finge que tem um programa económico para Angola, mas no final a sua única proposta é criar mais um ministério. Divide o MAPTSS-Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social em dois. O Ministério do Trabalho e o Ministério da Administração Pública.
Mais um ministério, a isso se resume o plano económico de ACJ.