João Lourenço foi muito claro a traçar linhas na abertura da 3.ª sessão extraordinária do Comité Central do MPLA.
A missão do partido e do governo é a consolidação da democracia e do estado de direito a par do desenvolvimento económico e social numa economia de mercado.
O país e o governo devem-se focar nesse objectivo. Não existam dúvidas.
Todos são chamados a participar nesse esforço. Não é um trabalho apenas do executivo, é de todo o povo. E os resultados também não são para alguns, são para todos.
Contudo, para que isto aconteça não há lugar a narcisismos individualistas, corridas em pistas próprias, “lebres” e espertezas semelhantes. As falsas partidas, os falsos candidatos serão desqualificados e punidos. Não existam dúvidas.
A democracia do MPLA é uma democracia colectiva, orgânica, construída no sentido do bem-comum e dos valores partilhados, não há lugar ao individualismo egoísta destrutivo, nem ao facciosismo promovido do exterior.
A visita do Presidente Biden vai acontecer. Não existam dúvidas.
A parceria com os EUA é estratégica e económica e visa abrir Angola ao mundo e consolidar as reformas internas. Mas não é uma parceria para criar inimigos, ou numa lógica de amigo-inimigo. Por isso, mesmo Angola estará na cimeira do G20 no Brasil, uma cimeira que procura um desenvolvimento harmonioso de todos os continentes e abrange uma variedade de países.
O caminho é em frente e Angola está no rumo certo da economia de mercado e estado de direito, aberta ao mundo e ao desenvolvimento. Os boicotes internos ou externos não serão tolerados.