Novos escribas, palavras gastas

ByTribuna

27 de Setembro, 2024

De vez em quando no firmamento dos escribas, surgem umas novidades. Agora têm-se destacado pela sua agressividade contra o Presidente da República, o Samussuku, activista da UNITA a tirar um curso no Brasil, e um jornalista, Mulaza, director do jornal do filho Dos Santos.

Não são as suas pessoas que interessam. Têm liberdade de expressão e exercem-na. No caso do jornalista de forma incompatível com as regras deontológicas da profissão e a ética. Mas é um problema que remetemos para a sua consciência. No caso do activista é o trabalho dele.

O importante é o conteúdo. E o conteúdo é só um: dizer mal de João Lourenço, dizer mal de João Lourenço e dizer mal de João Lourenço. Não sabem dizer outra coisa, não sabem fazer uma análise imparcial, objectiva. Só dizem mal.

É isto que se quer? Ser oposição é apenas dizer mal? Estas pessoas estão a tomar os angolanos como parvos. Acham que basta uma repetição, uma intoxicação de maledicência e o país sorri. Nada isso.

O que se quer são políticas em prol do povo, não em prol dos antigos corruptos e combatentes violentos que destruíram o país. Quer-se um futuro e não a ressurreição das lutas do passado.

Estes novos escribas têm de ter mais imaginação e sobretudo melhor ética intelectual. A mera bombarda não resulta.