Há demasiado ruído na vida pública, que impede que informação esclarecida e verdadeira chegue à população. Criam-se factos falsos todos os dias, e sobre eles elabora-se e constroem-se mais falsidades. Há um monte de falsidades que correm o espectro mediático angolano e perturbam a verdadeira compreensão dos assuntos.

Há um ano havia o perigo de Angola ser incluída na lista cinzenta da GAFI, o organismo mundial de controlo do branqueamento de capital. Angola, durante este ano, fez um esforço grande e cumpriu as regras do GAFI. Não está incluída. Uma vitória. Alguém a sublinhou? É preciso sublinhar esta vitória.

João Lourenço é recebido com todas as honras e amizade nos países africanos. Pode almejar a um cargo internacional de muito prestígio. Alguém faz eco desta realidade? Não, apenas dizem mal de tudo, e, no entanto, Angola tem um estadista apreciado mundialmente.

Luzia Moniz apresentou um livro em Lisboa. Foi um fiasco. Sala meia vazia, discursos sobre tudo, menos Angola. Um pequeno grupo de pessoas que se dizem Angolanas, mas já esqueceram a pátria. Alguém noticiou o fiasco? Nada.

A avaliação foi introduzida no Ensino Superior angolano pela primeira vez. Finalmente, vai-se começar a cuidar da qualidade das universidades em Angola. Alguém festejou este passo, mesmo que seja incipiente?

Rafael Marques através da UFOLO e com o apoio da Omatapalo e de uns bancos constrói escolas primárias. Alguém noticia esta actividade? Não, apenas o citam quando abre a boca para dizer mal do Presidente.

E, poderíamos sucessivamente dar exemplos de verdades anuladas pelo ruído da falsidade. É preciso por cobro a isto.