Pateticamente, Tchizé anunciou o putativo futuro governo de Angola presidido pela sua irmã.
A composição anunciada por Tchizé é a seguinte:
– Isabel dos Santos como Presidente da República;
-Fernando da Piedade Dias dos Santos (Nandó), Presidente da Assembleia Nacional;
-Boavida Neto ou António Venâncio, Vice-Presidente da República;
-Sérgio Raimundo para Procurador-Geral da República e Ministro da Justiça; [Tchizé não sabe o que é a separação de poderes e confunde magistraturas com poder executivo]
-António Paulo para reformar o sistema judicial; [não sabemos que ministério é este]
-Divaldo Martins para o Ministério do Interior
-José Gama para a Comunicação Social;
– Luaty Beirão para a Cultura;
-Artur Almeida e Silva para o Desporto,
-Dirce Dias dos Santos, a “Rainha dos Ovos”, para a Economia.
A patetice de Tchizé é óbvia, mas isso não é relevante.
Relevante, é o “gato escondido com o rabo de fora”. Bem se vê, com este putativo governo a aliança em curso entre o velho MPLA (corrupto e saqueador) e os ditos activistas. Fica bem às claras que o activismo não é mais do que uma tentativa de volta ao santismo. É curioso o afastamento de Rafael Marques deste governo. Apesar das suas cambalhotas, é quase o único que sempre denunciou os actos de corrupção, e continua a fazê-lo, e disso Tchizé tem medo. Prefere os activistas que falam, mas não denunciam nada.
É preciso ter memória. A última vez que um putativo governo surgiu nas redes sociais, foi no tempo do pai de Tchizé. Um advogado publicou uma lista no Facebook. Essa publicação gerou uma confusão que culminou no caso 15+2, em que alguns, então, jovens, foram acusados de querer fazer um golpe de estado e foram brutalmente presos. Era assim que se vivia no santismo.
Hoje, a lista de Tchizé mais não gera que uma sonora gargalhada, demonstrando que os tempos são outros.
Há liberdade, não há paranóia. É isso que Tchizé e os outros não percebem. Tudo mudou e vai mudar mais. O regresso ao passado é impossível.