Ninguém quer, ninguém deseja uma Oposição amorfa, a diversidade em democracia pressupõe crítica à crítica, desde que haja respeito, honestidade, frontalidade, e não se leve o desafio para arruaça da intriga, da mentira e da miserável traição intelectual.
Os claudicados politicamente desbaratados pelo seu próprio ruído, ensaiaram aqui e ali uma postura enganosa, ficarão sem chão, mas o ADN não engana, revela o que somos na primeira oportunidade, e não tardou o regresso às contradições em jeito de sobrevivência.
Esta semana foi uma fartura do que anda toda gente farta, criticou-se a instalação de uma base militar dos Estados Unidos no Soyo, um acordo estratégico com a Rússia, sem entenderem a equidistância, interesse nacional, e pior ainda, desvalorizando a visita do Senhor Presidente da República enquanto líder a SADC a Gaborone, e os acordos comerciais e de proximidade assinados com o Botswana.
Quem pode esperar o quê, de uma Oposição assim? O que se pode fazer com políticos feitos para a guerra, alimentados pelo ódio de um lado, e do outro gente com um passado de saque, alienada a luxos e culturalmente assimilados pela doutrina neocolonialista?
João Lourenço não pode fazer o caminho solitário, tem de falar aos jovens e à Academia, seria desastroso retroceder o caminho iniciado em 2027.
A Democracia tem de ter a autoridade da mudança com razão, a Libertação mudou de rumo e de conceito, a Independência está conseguida e consolidada, mas Angola precisa urgentemente de libertar-se de si mesma, o caminho está aberto, o tempo está a favor.
Pela Nova República…!!