Parece ficção-científica, mas é realidade. Alguns super-ricos estão a tentar dar uma driblada na morte congelando os seus próprios corpos na esperança de serem revividos quando a ciência descobrir como fazer isso.
O nome disso é criogenia: Em vez de serem enterrados ou cremados, essas pessoas podem ter o corpo completamente congelado e preservado com vários produtos químicos.
O X da questão é que alguns bilionários estão a embarcar na criogenia com a esperança de que fiquem para sempre com as suas fortunas — sem precisar passar para herdeiros ou familiares.
Nos Estados Unidos da América, o dinheiro de alguém falecido pode ficar armazenado num fundo por até 90 anos. Agora, esses “candidatos a imortais” estão a investir para tentar mudar a lei e fazer com que esse dinheiro fique guardado para sempre.
Como funciona?
Os tanques cheios de nitrogénio líquido ficam a −196 °C — menos que a Antártida — e custam no mínimo mais de 200 mil dólares para serem mantidos por tempo indeterminado.
Isso porque ninguém que foi congelado já voltou à vida. Basicamente, a pessoa concorda ficar congelada com a esperança de um dia a ciência evoluir ao ponto de conseguir revivê-la.
E, sim, tem gente congelada no mundo. A empresa americana de criogenia Alcor existe desde 1967 e conta atualmente com 225 corpos congelados, além de +1.000 que já pagaram para serem congeladas depois da morte.