O cerco

ByKuma

14 de Abril, 2024

Parece invisível, com vitimização bem orquestrada, mas as sombras denunciam porque já não escondem o medo, embora tenham perdido definitivamente a vergonha.

Máscaras, simulações, milícias, mercenários, inquisidores, constitucionalistas, todos se pavoneiam transformando Luanda mais reacionária do que em tempos coloniais.

O governo constrói, inaugura, cria um leque de oportunidades, há incentivos ao investimento, mas os ricos ficaram ricos sem trabalho, tornaram-se milionários a sacar, não apostam no desenvolvimento do país, pelo contrário, usam todo o poder económico para bloquear e paralisar o desenvolvimento, numa permanente postura musculada de regresso ao passado.

Há uma palavra que calcorreou os caminhos da Luta pela Independência, “SOLIDARIEDADE”, onde anda ela agora? Quantos nomes sonantes que se fabricaram numa Angola amordaçada e saqueada, hoje refugiam-se numa reforma, escondidos da ira popular, não movendo uma palha em favor de João Lourenço.

Rui Falcão adquiriu uma uma ganadaria na Golegã-Portugal, investiu milhões de euros, para transferir para Portugal o Cavalo do Cunene da sua quinta no Lubango, já levando técnicas para o efeito, para embarque no Namibe.

Carlos Feijó continua a ser representante de empresários portugueses, passam por ele contratos sobrevalorizados, não  escondendo de ninguém a sua ligação a Portugal.

Vejam lá se algum deputado sonante do Galo Negro foi atingido na “dita” emboscada? Oito viaturas e ninguém viu quem foi que fugiu? Sabem um ditado popular ancestral daquela zona do país?

Quando vires uma cobra e um Ganguela, mata o Ganguela:

Por uma Nova República sem acasos…!!!