O ordenamento do território não é consequência de uma visão única, Angola em 1975 tinha o território totalmente catalogado, demarcado com marcos geodésicos, podemos verificar em Luanda nos Serviços Geográficos e Cadastrais, na Sociedade de Geografia e na Torre do Tombo em Lisboa.

A opção autárquica pode ser o municipalismo, é eficaz em muitas paragens, em democracias avançadas, e em Angola, dada a sua diversidade cultural, étnica, e contrastes naturais, o municipalismo é a forma mais eficaz de implantar a Autoridade de Estado, seria mesmo uma tragédia alterar por decreto aquilo que levará muitos anos a implementar equilibradamente.

É evidente que os arruaceiros e beligerantes preferem autarquias falidas, inviáveis, torna-se mais fácil promover o racismo, o tribalismo, até o separatismo, seriam mais uns milhares de autarcas instalados em Luanda de mãos estendida por falta de recursos locais, seria a criação ligeira de feudos hereditários e um incendiar de rivalidades locais e regionais, que são no fundo, aquilo que alimenta a desastrosa relação da UNITA com o MPLA.

Para todos aqueles que me ameaçam, insultam, e me atacam vergonhosamente, digo-lhes que não sou contra as autárquicas, mas entendo que há ainda um longo caminho a percorrer, a UNITA/FPU do bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” e do oportunista Abel “Mendigo” Chivukuvuku, precisam de criar falsas expectativas para sobreviverem, mas são dos tais que Angola é de Luanda a Benguela, e o que mais gostam é do aeroporto onde embarcam para Lisboa.

Pela Nova República…!!!