Em 1962, ano em que nasceu o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, na povoação de Tchingenje, foi inaugurada uma ponte sobre o Rio Kuiva, que ligava a povoação à Missão Católica da Camela, do famoso padre Leão, suíço da Ordem Bizantina, que a todos nos batizou. Com pompa, foguetes, a ponte foi benzida e na primeira enchente, caiu.
Logo se falou em feitiço, em cazumbilis, mas o “Bétinho” para não ser contaminado por esses fantasmas, foi para o Seminário Menor do Quipeio, também benzido pelos poderes divinais do padre Nuno. É a terra do sacristão Marcolino Moco, hoje Ékunha.
“Bétinho” nasceu loiro, loiro foi até à adolescência, um fenómeno que augurava um destino marcado pela diferença, mas foi já como bazófias que aderiu aos Pioneiros do MPLA em Benguela, depois de ter tirado o cartão de militante da UNITA para fugir para Ombaka.
Não quero ser fastidioso, muito menos romancear ou fazer ficção com ACJ, por isso vou ao que me leva o escrito de hoje, que até é uma divinal comédia.
Começou por viajar para Cabinda em Catamaran, foi pedir a benção ao bispo Bélmiro, e no frenesim expoente da idiotice, feito templário das cruzadas vaticanistas, foi ao remoto do seu ser, e declarou ter feito uma MACUMBA para a Seleção de Angola ganhar à Nigéria. Perdeu e chutou uma bola ao poste, a profecia não se cumpriu, foi mais uma punhalada mortal no oportunismo popularucho do bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”.
Agora, de repente, o desmiolado líder da tribo do ódio a João Lourenço, assumiu-se como patrono e guardião da Constituição da República, é a nova versão dos especuladores pagantes, é mais um engodo ruidoso, são espasmos de um moribundo agarrado à sobrevivência.
Venham os Estados Gerais, semente da Nova República…!!!