Os Infiltrados

ByKuma

19 de Janeiro, 2024

São os arautos de democracia, guardiões da liberdade, depositários da verdade, donos da razão, apunhalam Angola, exímios na intriga política, seres sem vergonha, tribo de parasitagem torpe, ignominiosa, nauseabunda, matéria nauseabunda estacionada no lodaçal.

São agentes vendidos, lanças apontadas ao país, envenenadas, têm na dependência a idiossincrasia que os une na traição à Pátria. Traíram no passado, apunhalam o presente, e querem fazer do futuro um retorno ao passado onde se banquetearam na promiscuidade e podridão.

Eugénio Manuvakola, o homem da inteligência da Jamba, mesmo com o peso de ter falsamente traído Jonas Savimbi, não chegou ao que queria, hoje anda às escondidas a emboscar a governação, promovendo a filha Navita N’Golo, e sonhando com o lugar de Fernando Miala. 

Abel Epalanga Chivukuvuku, o primeiro da lista das execuções de Savimbi, foi um peão da CIA o tempo inteiro, falhou a liderança da UNITA, implodiu na CASA-CE, vive clandestinamente num PRA-JA (nado morto), já foi contínuo de Zédu, capataz de Isabel dos Santos, é pendura de Nandó, e um presente envenenado apontado a João Lourenço.

O bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, o rosto da cruzada, imbecil, vaidoso, néscio, facilmente instrumentalizável, foi a aposta do diretório esclavagista e fascizante, do Vaticano a Lisboa, dos especuladores aos marimbondos, todos se encantaram com a sua melodia, foi em 2022 a esperança dos saqueadores, tábua de salvação para mais umas quantas empresas portuguesas, e monopólio católico dos fiéis e uma fronteira fechada ao islamismo.

Chegamos ao infiltrado-mor, Marcolino Moco. Marcolino Moco foi durante muitos anos o punhal cravado por Jonas Savimbi no coração do MPLA, abriu uma autoestrada e escalou todos os lugares, pior de tudo, até se convenceu que era capaz, intelectual, e paladino da interpretação constitucional.

Nunca ninguém criticou tanto José Eduardo dos Santos, gostava tanto de Zédu como os árabes gostam do toucinho, mas sem vergonha, sem verticalidade, arrastando-se no esterco da política putrificada, vem agora falar do homem generoso cuja bondade não respeitou a Constituição, onde milhares de angolanos perderam a vida por quererem ser livres, como são hoje com João Lourenço.

Teria Marcolino Moco coragem e atrevimento de afrontar José Eduardo dos Santos como tem feito, repetidamente, com João Lourenço?

Precisará ao fim de tantos anos de infiltrado, este pseudo intelectual, porta-voz da UNITA, idiota útil ao serviço do bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, de uma mesada para sobrevivência de Isabel dos Santos?

O Senhor Presidente da República tem de parar esta corrosão, alastra, é contagiosa, o confronto político leal, objectivo, responsável, já não existe, João Lourenço está cercado de emboscadas, subversão, e as recentes fugas do Palácio são a prova de que algo está mal.

Venha a República do Cinquentenário…!!!