Isabel dos Santos e a liberdade de imprensa

ByTribuna

17 de Janeiro, 2024

Atroz…duas horas de comício digno de um Fidel Castro, foi o que a rádio-propaganda do Graça deu a Isabel dos Santos. Quem quis, em Angola, ouviu uma fugitiva a vergastar o legítimo Presidente da República, a mentir descaradamente, a manipular. Teve direito a tudo num órgão angolano.

Depois não venham dizer que não há liberdade de imprensa em Angola. Num país sem liberdade de imprensa, uma fugitiva nem a 5 minutos teria direito. Aqui tivemos um longo exercício de desinformação permitido por jornalistas que deviam saber melhor do que ser acólitos de Isabel dos Santos, mas é a opção deles e como se sabe a Constituição garante-lhes esse direito que foi manifestamente respeitado.

Mas, fica a pergunta, no tempo do pai de Isabel dos Santos, seria permitido semelhante exercício? É evidente que não, como nunca foi. A liberdade de crítica ao Presidente da Republica nunca foi tão grande como agora.

Há um outro dado curioso, que é ver esta gente do passado a atacar-se mutuamente. Kopelipa ataca Vicente, Isabel ataca Vicente, qualquer dia Vicente responde, e todos se engalfinham. Que triste elite tivemos nós durante estes anos. Só souberam roubar, agora zangam-se todos.