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ByKuma

21 de Outubro, 2023

É verdadeiramente espantosa a desfaçatez com que se arrasta um aventureirismo insano, polui-se à tona, acotovelam-se nos subterrâneos, e embalam na correnteza das águas turvas que fatalmente desaguam no lodaçal nauseabundo propício aos objectivos.

Na sequência que aqui trouxe ontem, das dúvidas da Europol, sediada em Lyon, França, contactei elementos preponderantes da UNITA, que naturalmente pediram anonimato.

De facto, na similitude do que se sabe com o Hamas, o Hezbollah e com uma facção no Iémen, a UNITA recebeu fundos do Qatar com o código AAU00001966, entregues em dinheiro na Guiné Bissau, e por dificuldades logísticas, depositados no Burkina Faso, num banco de uma Ordem Religiosa com balcão em Uagadugu.

Este Fundo é para financiar o fundamentalismo islâmico, tem intermediários libaneses que são os influenciadores, disso mesmo se dá conta no descontentamento, cada vez mais evidente, da facção portuguesa apoiante do tirano psicopata ACJ “Bétinho”.

Dado como certo que é cada vez mais evidente que a megalomania o afectou claramente, e necessita de terapia psiquiátrica, o tirano vai despertando para uma realidade que o coloca fora da liderança, o ataque cada vez mais frontal de Abel Chivukuvuku, a coligação de Lukamba Gato, Manuvakola e Dachala no apoio a Navita N’Golo, e uma lista bastante adiantada e silenciosa que pelos elementos que já sabemos, merecerá apoio de Isaías Samakuva.

A meu ver, entendo que todo este cenário é uma perda de tempo e um mal que pode emperrar, cada vez mais, o desenvolvimento do país, estas tácticas pessoais são lanças mortais às instituições, o Estado Democrático e de Direito, pode e deve accionar mecanismos que virem o caminho até aqui trilhado, o mundo está em transformação, exige mudanças, e só uma Nova República pode dar resposta ao futuro que nos desafia.

Por uma Nova República, limpa, transparente, livre, democrática, sempre, sempre, com a defesa intransigente da nossa diversidade cultural como factor identitário.