Aparentemente, a Unita-ACJ finge que não percebeu que lhe foi assestada uma derrota óbvia na brincadeira a que chamaram impeachment. A bancada parlamentar da UNITA-ACJ convocou a imprensa para anunciar o seguimento do processo que a Assembleia Nacional chumbou sábado último, durante a reunião Plenária Extraordinária, que visava apreciar a proposta de destituição do Presidente da República e criar a Comissão Eventual.
A Unita-ACJ insiste em procedimentos fora-da-lei, em manter a agitação, na falta de sentido de Estado e respeito das instituições. As instituições não podem continuar a observar de “braços cruzados” o constante desrespeito da Constituição, da Lei e da maioria democrática sufragada nas eleições de Agosto de 2022. Há um momento em que se tem de terminar a brincadeira.
O requerimento da Unita-ACJ apresentado no sábado passado continha suficiente matéria ofensiva e insultuosa com relevância criminal. A PGR tem o dever legal de iniciar procedimentos criminais contra esta gente, fazê-los sentir o peso da lei e perceberem que não podem continuar a fazer tudo o que querem. Há uma Constituição, há uma Lei. A Unita-ACJ não respeita nada, apenas quer derrubar João Lourenço, custe o que custar. A postura de mera defesa passiva do MPLA não chega, não é suficiente.
O contra-ataque tem de acontecer.