Terrorismo declarado

ByKuma

8 de Outubro, 2023

É tão revoltante quanto inexplicável o que a justiça angolana permite em desabono de si mesma, os delegados da UNITA no estrangeiro, assumidamente embaixadores de um governo sombra, distribuem imagens digitalizadas de Angola, de mães esfomeadas com filhos mortos de fome ao colo, e outras cenas de desespero e de policiais agredindo cidadãos em plenas cidades.

Já em 2023 a UNITA, com a coordenação de Kamalata “Lambecu” Numa, transferiu homens e armamento escondido no Moxico e Cuando Cubango para Cabinda, que têm uma “Trading” em Lisboa, a tentar comprar munições para G3 e granadas, porque as que acompanham as armas ultrapassaram o prazo de validade. Uma carga de munições expedida pela empresa SOPECO, sedeada em Queluz, chegou a São Tomé de navio, e foi transportada para a RDC por avião alugado para o efeito.

Cada vez mais, e com a desintegração do Galo Negro, vai-se sabendo pormenores de uma atividade terrorista que tem sido ocultada por “fait divers” como a permanente reclamação do resultado das eleições, do impeachment, da relação com os Estados Unidos da América, e, sobretudo, o denegrir da justiça para que se mantenha silenciada, e, afinal, até têm conseguido os eus objectivos.

Mas não fora o laxismo ou incompetência da PGR angolana, a bandidagem não teria espaço para a subversão, nem na diáspora onde já ninguém acredita na UNITA, embora tenham imbecis e idiotas como Moco, Hugo Mendes, Bonga, como papagaios permanentes, a manifestação de 29 de Julho em Paris não foi autorizada, a de 29 de Outubro em Palmela, com a presença de Moco e Feijó, foi desmarcada por falta de inscritos.

Causou grande celeuma o facto de aqui na Tribuna de Angola, termos dado voz a um membro do gabinete do líder tirano psicopata ACJ “Bétinho”, que denunciava a ausência de uma estratégia para as autárquicas, e a mesma estar entregue a uma empresa brasileira.

Pois bem, de imediato houve reacções internas violentas, e foi constituída uma comissão para o feito, mais uma vez supervisionada pelo omnipresente Lukamba “Miau” Gato.

Por uma Nova República, para uma Nova Constituição, para um País Novo, em 2025.