Não é novidade, a veia proselitista tenta expandir-se através de um culto de personalidade tão enraizado, que se digladiam entre eles em busca de protagonismo.

Em comunicado pomposo, o líder da UNITA/FPU no Parlamento, Liberty Chiyaca, vangloriou-se ter sido recebido por dirigentes do MPD em Cabo Verde, mas omitiu ter-se deslocado aquele país irmão numa comitiva liderada pela Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, recebida na cidade da Praia pelo Presidente da República e pelos mais altos magistrados do arquipélago.

Esta desvalorização do enquadramento da convivência democrática é objectiva, realça o normal funcionamento das Instituições, contrária à postura perene da liderança do psicopata ACJ “Bétinho”.

Sempre querer fazer qualquer juízo de valor nem palpitar quanto ao desfecho, acabamos de assistir à intervenção da Justiça do Brasil sobre uma instabilidade política ocorrida há 6 meses, o mesmo  verificou-se nos Estados Unidos da América.

Jair Bolsonaro está impossibilitado de exercer a sua honorabilidade política, e Donald Trump tem pautado os últimos tempos na sua defesa nos tribunais.

Só em Angola se tenta impunemente condicionar a autoridade democrática, há um corpo estranho inadaptado que atrai e acolhe uma parasitagem corrupta e persistentemente obstaculizadora da governação, claramente clandestina, sem que nada aconteça no sentido de estancar a contínua prevaricação.

Preparam-se manifestações sem sentido para o fim do mês de Julho, não são inocentes, são ensaios para medir a adesão popular, há muita gente a falar em nome do Povo. Mas qual Povo?

Esta linguagem de quem não consegue a maioria da sua rua, do seu bairro, é como aquele que vai para a televisão e diz, em nome de toda gente. Onde está toda gente?

Não fora esta arruaça permanente que assola o país, batizada de Oposição, e teríamos o país a enfrentar melhor os desafios do futuro.