A banalidade doentia com que se usam comunicados públicos do Galo Negro, revela uma vacuidade primária que assassina a dignidade política. A UNITA/FPU, aprisionada pelo psicopata ACJ “Bétinho” transformou-se numa congregação de agentes subversivos trotskistas defensores da revolução permanente, mas junta-se-lhes a cobardia de não se assumirem como anarquistas inadaptados à civilização e modernidade.
Os primeiros críticos deste aventureirismo ignóbil, são vultos internos que temem o limite da paciência do Estado Democrático de Direito, e que a provocação sem sentido, traga dissabores ao Partido, e que por isso mesmo, denunciam e demarcam-se cada vez mais deste insano folclore que mais uma vez vai desfilar, com mandantes no ar condicionado de um hotel de luxo, de telemóvel na mão, a contabilizar os acontecimentos.
A direcção da UNITA emitiu um comunicado aos seus militantes, proclamando um aviso da embaixada americana, prevenindo os seus cidadãos de não saírem com bens valiosos à rua. Então uma chancelaria rotula os cidadãos angolanos de malfeitores e a UNITA congratula-se com isso? Pouca vergonha.
Sabe a UNITA e a sua corja de nefelibatas que as ONG’s são responsáveis em Angola, da maior parte de divisas levadas para fora do país, fundos sacados a populações humildes a troco de promessas vergonhosas a exploradoras?
Sabem os néscios vagabundos do SOVISMO, que um humilde produtor no interior das províncias, tem de pagar com os seus impostos a subvenção dos combustíveis, que vergonhosamente as repetidas manifestações consomem em caravanas de viaturas de alto consumo. Porque não termos o sistema de (usa-paga), com excepções dos transportes públicos como tão bem o Governo diferenciou.
A moralização das sociedades passa pela regulação e fiscalização, há normas de higiene, de taxas municipais, de ordenamento do território, de segurança pública, para quem tanto defende a implementação das autarquias, é bizarro defender o retrato permanente de terceiro mundo.
Contrariando a postura intelectual e política de João Manuel Gonçalves Lourenço e o aprumo indiscutível das Forças Armadas, de Segurança, e Serviços de Inteligência, a falta de urbanidade dos que se acotovelam em torno do psicopata ACJ “Bétinho”, é uma mancha na ilustração de uma Angola moderna que já está a fazer o seu caminho.