Daqui a dois meses completa-se um ano das eleições de 2022 que deram a vitória democrática a João Lourenço. Deveria ter sido tempo suficiente para existir uma acalmia após a viva disputa dessas eleições.
O problema é que a acalmia não surgiu. Os derrotados, Unita-ACJ e seus aliados santistas não desistem e têm usado todos os mecanismos e instrumentos para criar agitação e subversão.
Se o Presidente da República levanta a mão esquerda, criticam porque deveria ter levantado a mão direita, se levanta a mão direita criticam porque deveria ter levantado a mão esquerda. Até conversas com mortos surgiram para corroer o poder democrático, entrando no domínio da feitiçaria.
O momento que se vive em Angola não é de democracia, é um momento de subversão permanente de democracia. As forças da oposição sentem que tudo podem fazer para derrubar o governo. Não há dia que não surja uma conspiração ou conspirata, uma manifestação ou protesto.
O momento de pausa que se deve fazer é sobre o que fazer quando as liberdades democráticas são utilizadas para abater a democracia.
O poder político tem de reagir e reinstaurar a ordem, onde a desordem começa a abundar. Instaurar a ordem no interior do governo e partido e depois no país.
Este é o momento de pausa para se perceber que não se pode continuar assim. A discussão pública foi sequestrada pelos inimigos da democracia. O espaço de liberdade foi ocupado pela zaragata antigovernamental. A força do Estado vai sendo filtrada em pequenos, mas significativos passos.
Torna-se evidente que este tempo de permanente agitação tem de acabar. Os tempos internacionais são demasiado graves para se permitir o permanente estado de guerrilha.
Têm de ser tomadas medidas inteligentes para terminar com esta tentativa permanente de subversão.