Ouvindo via telefone de um acompanhante de ACJ “Bétinho”, na sua marcha mobilizadora pífia na província do Huambo, ressalta um tema que retrata o somatório de contradições do homem do leme da arruaça permanente, que move-me a fazer a seguinte pergunta:
Se João Lourenço é tão indesejado pelos cidadãos angolanos;
Se o Presidente da República é incompetente e estão todos fartos dele;
Se João Lourenço é rejeitado pelos seus pares e é factor de instabilidade;
Se o Presidente da República não está a responder aos desafios do País;
Então porque está tão preocupado, o ACJ “Bétinho”, a quatro anos de distância, numa possível recandidatura de João Lourenço à Presidência da República?
O ACJ “psicopata” deambula num vazio deserto de ideias, não tem alternativa nem propostas à governação de João Lourenço, está cada vez mais isolado, nacional e internacionalmente, então navega em águas turvas arrastando uns tantos para o abismo.
Incompatibilizou-se com Isaías Samakuva, foi repudiado pelos filhos de Jonas Savimbi, a brigada do reumático em Lisboa deixou-o cair, já só lhe restam os belicistas como Lukamba “Miau” Gato, Kamalata Numa, Apolo, a turma dos capatazes do medo.
O desfile circense já vai longo e está insuportável, em Democracia não vale tudo, segundo um conceituado constitucionalista, o Presidente da República, como primeiro garante da Ordem Pública e defensor do Estado Democrático de Direito, na ausência constatada publicamente de ação da Justiça, pode solicitar ao Parlamento, com Maioria, autorização para Actos Excepcionais, em defesa da Democracia, da Liberdade, e da Governação.
Não querem que se faça, ainda estão a tempo de não deixar que aconteça.