Não fora a postura mercenária e dependente da Oposição, e Angola, no essencial, a uma só voz, estaria a colher louros de uma liderança sábia que a todos beneficiava.
João Lourenço, líder do MPLA, deu a conhecer ontem os desígnios para o país durante a sua Presidência da República, posicionou Angola no contexto global equidistante dos radicalismos e fundamentalismos, proclamou uma visão de estadista, exigindo a Paz na Europa, o fim da agressão à Ucrânia, e o posicionamento da política externa angolana perante o desafio de uma Nova Ordem Mundial.
Esta visão tem dado a Angola uma amplitude internacional nunca antes tida, sempre alicerçada em fundamentos democráticos, por isso vem à tona o respeito e a credibilidade, mas também a responsabilidade, de uma governação reconhecida à escala planetária.
Aflorou ainda o facto de a UNITA, em 31 anos, nunca ter votado um Orçamento de Estado, uma persistência contrabandista, mas são os primeiros a beneficiar em regalias e mordomias, e em intriga e insinuações, do Erário Público.
É notória, cada vez mais evidente, que os cidadãos de Angola estão com a liderança de João Lourenço, eles sabem o valor da seriedade, daí a Oposição recear uma recandidatura do Presidente da República, fazendo dessa alucinação um motivo que esconda a ausência de uma alternativa válida à política do governo.
João Lourenço não precisa de fotos de vão de escada em Budapeste, muito menos na recepção do Senado francês, o nosso Presidente da República precisa de tempo, para que o tempo lhe dê razão.