Quando se vive numa fraude permanente a mentira assume normalidade, ela é rainha da ilusão e alimento para o ego dos alucinados.
O bacharel ACJ saiu do Porto pela manhã e chegou a Paris para uma sessão de fotos com um elemento da IDC no Senado francês, para tal ao chegar a França telefonou a um amigo para o acompanhar como tradutor, visto não falar francês. Os apoiantes lusos João Soares, Fátima Roque e Paula Roque não o puderam acompanhar. Foi rápida a sessão, no mesmo avião que o levou a Paris regressou ao Porto, sozinho.
De realçar quanto são fantasmagóricos estes fogachos de ACJ, o seu encarregado dos negócios estrangeiros, Rafael Massanga Savimbi, estava em Paris por motivos familiares, e indagado por nós, ficou surpreso com a presença de ACJ na cidade luz.
Mais surpreendente foi quando contactados os serviços do Senado francês, foi-nos dito que não constava nenhuma audiência oficial de algum senador ao líder da UNITA.
Ainda para esclarecimento dos nossos leitores, não existe no Senado francês nenhuma comissão política, e não se percebe porque ACJ foi tirar um retrato como um elemento da francofonia. Um absurdo.
Pior de tudo é a intriga, o bacharel líder do Galo Negro, insinuou aos seus correligionários que a França iria trocar de embaixador para colocar em Luanda alguém que apoiasse a UNITA no seu assalto ao Poder. Continuamos na senda dos imbecis, dos arruaceiros, dos dependentes do saudosismo colonial, persistindo no erro de que os problemas de Angola se resolvem no estrangeiro.
Ainda assim, se os serviços diplomáticos da embaixada de Angola em Paris solicitarem esclarecimentos, Macron não hesitará em acabar com esta promiscuidade.
Uma verdade ressalta aos olhos dos factos, ACJ está cada vez mais só, precisa oxigenar-se em terras lusas junto do núcleo das hipotecas.