Quando a identidade é uma mentira, as mentiras multiplicam-se, sobrepõem-se e já não há retrocesso porque a mentira normalizou-se, é pele, sombra e pensamento permanente.
Sem saber-se como, habitualmente clandestina, a UNITA que ACJ parece já não liderar, surgiu com o primeiro ministro que nomeou o seus ministros, não sabemos ainda para que efeito.
Antes porém apareceu em público o tirano sanguinário Lukamba Gato a priorizar a enxada e charrua, símbolos do colonialismo, em detrimento das máquinas de alta produção, é o pensamento eminentemente ruralista arcaico e retrógrado a dominar a perpetuação do kimbo, da sanzala.
Também surgiu o capataz sargento Kamalata Numa em guerra aberta com Higino Carneiro, foram janelas abertas pela Oligarquia Déspota Familiar para apaziguar ânimos, mostrando quem manda no Partido, reduzindo o tal governo fantoche a uma mão cheia de nada.
Este entretenimento interno no SOVISMO é para acalmar os bastidores, ganhar tempo para a sabotagem, porque é cada vez mais evidente que somaram-se falhanços que retiraram à UNITA e a ACJ, interna e externamente, toda a credibilização.
Há no espectro africano indícios de aventureirismos trágicos, Angola mesmo tida como uma Democracia respeitável em África, detentora de um Estado credível e confiável, não pode sossegar na vigilância de uma Oposição inadaptada com dirigentes à margem da realidade democrática.
Só mesmo uma seita de matumbos, imbecis, néscios, perigosos, são capazes de vir a público com um governo fantoche, onde Lukamba Gato, Kamalata Numa, Nélito Ékuikui, Adriano Sapiñala, Liberty Chiaka, Mihaela Webba, não seriam ministros, isto partindo do pressuposto que ACJ e Abel Chivukuvuku seriam presidente e vice.
É desolador constatar como são usados jovens militantes do Partido, parecem uma matilha de mabecos alinhados numa mentira vexatória dentro de uma mentira que é a UNITA.