A UNITA está numa corrida louca para ser ilegalizada, não cumprindo os mínimos constitucionais e democráticos para ser um partido político legítimo. Se dependesse apenas da aplicação da lei, a UNITA já não existia.
Temos o bacharel Adalberto, em todos os discursos e todas as entrevistas, a insultar o Presidente da República, a não reconhecer os resultados eleitorais, a desvalorizar as instituições. É uma guerrilha permanente que ameaça a estabilidade constitucional e a intensa actividade do Presidente para criar uma ambiente propício investimento estrangeiro. O posicionamento do bacharel Adalberto tenta derrubar a ordem constitucional e é um constante apelo a que os investidores não apareçam.
Torna-se por demais evidente que a aliança de Adalberto com os trânsfugas da justiça angolana é um facto e que ele é parte duma ampla conspiração para derrubar o governo legitimamente eleito.
Sublinhe-se que o bacharel em todas as entrevistas aos órgãos noticiosos estrangeiros afirma que ganhou as eleições, mas nunca apresentou uma única prova. O mais longe que os apaniguados fizeram ocorreu com o Movimento do Luaty Beirão que apresentou uma suposta sondagem a 400.000 pessoas cujo resultado era um empate…Farsa maior do que esta não existe. Mas Adalberto persiste na mentira. Como não apresentou até hoje, e já passaram semanas, qualquer prova dos biliões que o MPLA teria gasto na campanha eleitoral, segundo afirmou em Lisboa.
A UNITA-ACJ está a ser construída na base da mentira, e é esta mentira que a vai destruir.
Mas como não bastasse o apelo constante à subversão, internamente na UNITA vigora a mais obscura ditadura totalitária.
A UNITA acaba de suspender do seu comité nacional, António Marques e Domingos Palanga, dois candidatos chumbados no congresso juvenil. Estes jovens eram tidos internamente como potenciais candidatos ao cargo de secretário-geral da JURA, foi-lhes retirado o direito de participar na reunião como delegados.
Domingos Palanga, deputado e actual secretário provincial da JURA em Luanda, foi suspenso por ter dito à imprensa que a organização do congresso “agiu de má-fé” ao eliminá-lo do congresso.
António Marques foi acusado de falsificação de documentos.
Aqueles que estão sempre a falar na liberdade de expressão são os mais ferozes carrascos desta dentro da sua organização. O que se está a ver é que a UNITA não respeita a democracia interna.
Estes factos são mais do que suficientes para pedir ao Tribunal Constitucional a ilegalização da UNITA. São factos objectivos enquadrados pela Lei.
Não se espera que isso aconteça, mas fica o alerta que a UNITA-ACJ está a tentar tornar-se ilegal…