O comércio electrónico não é mais uma maré crescente para todas as categorias e marcas. O crescimento das vendas a retalho online está a descer depois de ter atingido um pique com a pandemia.

Contudo, o comércio electrónico continua a ter uma força dominante, representando 47% do crescimento do retalho até 2027. No entanto, as marcas e retalhistas precisam tornar-se mais apelativas. O online está a atingir um novo nível de maturidade, especialmente em mercados de comércio electrónico mais desenvolvidos. Como tal, os retalhistas e marcas estão a implantar novas tácticas para alcançar e envolver os consumidores. E isso está a dar lugar a três tendências de comércio electrónico.

E-personalização

As marcas estão a colocar o “personalizado” em “cliente”. Um desejo maior de personalização significa oferecer uma gama mais ampla de opções personalizadas em compras online. De facto, 47% dos consumidores digitais esperavam melhor personalização em troca de suas informações pessoais, de acordo com o mais recente inquérito da Voice of the Consumer: Digital Survey da Euromonitor. Tecnologias como a IA facilitam a personalização de produtos pesquisados ou aprimoram o nível de experiências de compras individuais.

Mudar o jogo

As empresas online de jogos estão a emprestar tácticas de vendas para impulsionar o crescimento dessas vendas. As baixas taxas de conversão estão a atormentar o comércio electrónico. Os compradores abandonam as compras devido a obstáculos de remessa, pagamento ou tecnologia. Três quartos dos consumidores digitais abandonaram uma compra online no ano passado, de acordo com a Voice of the Consumer: Digital Survey da Euromonitor. O principal motivo? Um custo de envio inesperado.

O e-commerce gamificado hoje em dia usa o poder das recompensas e da concorrência para inspirar a actividade do aplicativo.

Compras sensoriais

As marcas aproveitam a tecnologia para criar experiências multissensoriais de clientes online, a fim de simular melhor as compras pessoais. As lojas de comércio electrónico actualmente têm um conteúdo visual e auditivo mais imersivo. Além disso, as marcas estão a começar a impulsionar a Web 3.0, usando a tecnologia para evocar todos os sentidos, como o toque, o cheiro e o sabor. O ano de 2023 pode marcar um ponto de inflexão. Os consumidores estão a ficar mais confortáveis com a Web 3.0, e as marcas estão melhor posicionadas para aproveitá-la para experiências mais imersivas.