Reafirmo que sou um cidadão livre, sinto-me livre, respeitador da diversidade mas intransigente na defesa de integridade e diversidade, mas determinado a combater factos e insinuações que tentem violar o meu espaço de ação e pensamento, e que promovam uma espécie de isolamento social e político em defesa de interesses racistas e tribalistas, para esconder uma deficiência do pluralismo exigido a um Partido político.
Refiro-me à postura repetida e amplificada, e até tida como valor de supremacia étnica, das narrativas da UNITA capturada por Lukamba “Miau” Gato, e com liderança endossada ao servidor, bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”.
Para um Partido que se assume plural e com representatividade nacional, multiplicam-se intencionalmente, como estratégia, narrativas inflamadas em Umbundo, que pode ser até tido como insultuoso para a restante diversidade do espectro nacional.
Esta foi uma arma incentivada pelo colonialismo para dividir e reinar, existiam fronteiras que foram diluídas na identidade nacional, a Fé assente na liberdade religiosa, a gastronomia, o entrelaçar familiar, a liberdade e circulação e de estabelecimento, o Estado republicano, fatores que contrariam a concentração de Poder Público, assente com base numa ètnia, com a presunção de superioridade.
Há mil razões para denunciar a forma por quem entende o conteúdo, vem de longe, é uma herança que trás consigo um peso catastrófico, é tempo de preservar institucionalmente a diversidade como património cultural, social e antropológico, mas com urbanidade, como valorização coletiva de uma Cidadania de uma Nação, una e indivisível.
Também aqui deve residir uma doutrina inquestionável, plasmada claramente com intransigência numa Nova Constituição, que institua modernidade e fatores facilitadores de desenvolvimento a clareza na legitimidade na representação do Estado, pressupostos enviesados que exigem discussão coordenada e participativa, que tenha como ponto de partida para o futuro através de uma Nova República.