Ciúme Ibérico

ByKuma

20 de Fevereiro, 2023

Foi preciso a visita do Rei de Espanha a Angola e na ocasião declarar o interesse do Reino em estreitar relações com o país, para colocar em sentido o governo português, que tem sido ambíguo no seu relacionamento com os angolanos.

Numa altura em que Lisboa tem sido berço para as mais hediondas ofensas ao Estado de Angola e ao Presidente João Lourenço, por parte de uma pseudo elite a quem interessa obstaculizar o desenvolvimento do país e enxovalhar o seu prestígio internacional, eis que surge o Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Primeiro Ministro, a elogiarem a política externa de João Lourenço e o papel de Angola na senda internacional.

Mas falta saber se estamos perante o reconhecimento sincero da acção do Presidente da República de Angola, que se traduzam numa relação sincera com respeito mútuo e benefícios recíprocos, ou mais um detalhe de fachada para esconder o passado savimbista de Cravinho e da seita liderada por João Soares, e ao que parece, agora, também, Carlos Moedas ao tornar a Câmara de Lisboa cúmplice da Extrema Direita racista para uma recepção municipal.

Mais genuína é a posição de António Guterres, Secretário Geral da ONU, apreciador confesso de João Lourenço, a quem tem como homem de confiança na África Austral. A equidistância de Angola face aos beligerantes em todos os conflitos no mundo, faz de João Lourenço um dos baluartes dos não alinhados com a guerra e fazedores da Paz.