Depois da ressaca da derrota inapelável, ACJ recebeu ordens na sua viagem, para manter o ruído subversivo para tentar obstruir a governação sufragada pelos angolanos em eleições livres e democráticas.
O que seria de Angola governada por um energúmeno ditador politicamente analfabeto, sem eira nem beira, nefelibata, a governar um país com a dimensão de um líder que não consegue dirigir uma capoeira como o SOVISMO?
Voltou com o mesmo discurso, ganhou as eleições, o governo é corrupto, João Lourenço é ditador, as instituições estão capturadas pelo MPLA, só ele é verdadeiro, só a UNITA é democrata, só as mortes misteriosas dos kwatchas são santificadas.
Mas o tirano tropeça nas suas próprias contradições, a exemplo de Hitler e outros ditadores assassinos, serão os seus seguidores a empurrá-lo para o abismo, com o instinto da sobrevivência vai colecionando inimigos, semeando desconfiança, e o futuro será fatal e letal.
Já aqui fora dado conta das Purgas, e elas aí estão, na primeira oportunidade nem o filho de Jonas Savimbi, Tão Savimbi, escapou da ira do ditador, da Rádio Despertar às províncias, expulsões para quem ousou desafiar o pensamento do tirano, e até Lukamba “Miau” Gato recebeu reprimenda violenta por ter proposto Rafael Savimbi em Abidjan para vice presidente dos ditadores clandestinos africanos, ACJ queria o lugar só para ele.
Nunca entre os “Maninhos” se vaticinou tanto o fim da UNITA, e quando a Comissão Política fora reunida para discutir um Congresso, eis que ACJ aproveitou para tirar as garras de fora e mostrar que ele é dono do Galo Negro como seria dono de Angola se tivesse ganho as eleições.
No fundo é a linha de Marcolino Moco e dos marimbondos, é uma tentativa de regresso ao passado, mas João Lourenço é a barreira intransponível do desespero desta gentalha, e o mundo cada vez mais aplaude o rumo de Angola para o futuro, afinal neste trilho do progresso visível e imparável, apenas um apêndice enquista a normalidade, a teimosia clandestina da UNITA que urge pôr fim.