Escuta-se cada vez mais um silêncio rendido à governação, nas calendas gregas refugiam-se os abutres que não há muito pareciam ser senhores do destino.
Depois do falhanço monumental do nado morto FPU, o vendedor de ilusões ACJ arrasta-se moribundo num pântano onde será politicamente sepultado. Foi longe demais na postura subversiva, ergueu barreiras intransponíveis, semeou incompatibilidades insanáveis, e ficou só a falar sozinho revelando, cada vez mais, a sua vacuidade crónica.
A UNITA não consegue reencontrar-se, fragmenta-se, regressa ao passado, e a inadaptação perene à modernidade da exigência democrática, caminha para um amanhã de incertezas tornando-a mais clandestina e contraditória, o que a faz vacilar na sua existência com transparência e postura de oposição credível.
Parece perspetivarem-se mudanças profundas na PGR, embora tardias colocam em pânico os senhores saqueadores e corruptos que se julgavam impunes, nunca como agora há a percepção nos cidadãos que a Justiça pode fazer o seu caminho, mas antes mesmo de julgamentos e condenações, há que escrutinar o fruto do saqueamento e roubo ao Estado e aos cidadãos nacionais e estrangeiros, é sabido que Hélder “Kopelipa” Vieira Dias e a sua seita familiar, são, seguramente titulares do maior número de parcerias empresariais em Angola, e Manuel Vicente é um dos empresários mais poderosos de África, são dois ícones incontornáveis da corrupção em Angola.
Mas até que se concretizem todas estas cogitações, impõe-se vigilância apertada, ACJ, Isabel dos Santos, Luaty Beirão, Rafael Marques, Rosado de Carvalho, Bogalho, Observador, CNN Portugal, continuam avençados e não perdem pitada de maledicência tentando obstaculizar a governação, são os mercenários arruaceiros que chafurdam no lodaçal, são os abutres da desgraça que se alimentam de subversão, ainda que cada vez mais se representem apenas a eles próprios.
2023 já brilha no horizonte, vem, seguramente, perfumado de um tempo novo, com aromas de desenvolvimento e fragrâncias de progresso, no desporto, nas artes, na universidade, na indústria, na transformação, vislumbra-se uma Angola que pula e avança, João Lourença devolveu a crença, o governo semeou a esperança, e o país, interna e externamente cresce na sua grandeza, e a cidadania valoriza-se a cada dia que passa.