Não foi preciso esperar para rever a Oposição reagir com sentido único, ao discurso do Estado da Nação do senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço. A realidade traz à tona fatos indesmentíveis, revelam obra feita, os índices são escrutinados internacionalmente, e a especulação, insinuação e insulto só cabem no espaço da ficção.
Hoje vou debruçar-me apenas num tema, aquele que a Oposição num todo e o seu líder ACJ, escolheram como tema fulcral do discurso, e onde, quanto a mim, o Presidente da República deu um banho de postura de Estado e uma postura de responsabilidade governativa e democrática.
As autarquias nascem por Decreto, assentam numa Lei específica pela qual se regem, mas implementá-las levianamente gera anarquia, propícia vazios susceptíveis de arremesso de demagogia política, porque a precipitação é inimiga da perfeição. Como salientou João Lourenço, há necessidade de erguer estruturas físicas de acolhimento de novas funções, para instalação de quadros, e formação de profissionais que saibam interpretar um universo novo de desafios.
Claro que este desafio estrutural colide com o desejo de uma Oposição que deseja o Poder Autárquico, não como alicerce de desenvolvimento local e escrutínio de proximidade, mas um emaranhado de contradições insanáveis que suportem um ataque permanente ao Poder Central.
Não quero deixar de aqui deixar, também, mais uma ignomínia da Oposição, ninguém como a UNITA/FPU e rostos clandestinos da dita Sociedade Civil, é tão subserviente aos especuladores e núcleos do banditismo perseguidos internacionalmente, e não conseguem vislumbrar e apoiar um êxito retumbante da diplomacia angolana nos últimos dias, que só reforçam a Independência e Dignidade Nacionais.
Votar ao lado do Ocidente pela integridade territorial dos Estados. Estabelecer parceria privilegiada com os Estados Unidos da América para África. Integrar o Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Simultaneamente dar um passo de gigante para o desenvolvimento tecnológico, ímpar em África, em parceria com a Rússia com o lançamento e colocação em órbita do Angosat-2, é o marco de uma Nova Era para Angola e para África.
Só a humildade torna os homens grandes, eleva o limite a generosidade humana, o alfabeto, uma das maiores invenções do mundo, foi criado por um analfabeto.
No mais modesto e silencioso homem angolano, que transporta no seu recato a sabedoria de gerações, moram a escolhas silenciosas que alimentam a perenidade de uma Nação, foram eles, fora do ruído urbano que escolheram João Lourenço, porque é urgente não ter pressa, mas é necessários nunca adiar a determinação.