Somam-se contradições nos diretórios, há novas tentativas que se diferenciam nos objetivos, uns tentam aproximação e outros tentam ganhar o Poder. A UNITA/FPU e os seus aliados foram deixando morrer estratégias de rebelião elaboradas ao longos dos últimos dois anos, umas caducaram, outras adormeceram, em consequência do acreditar que as eleições estavam ganhas.
Marcolino Moco ainda sustenta a convicção de que o MPLA atingiu caducidade, cada vez que se pronuncia é repetitivo e já incomoda tanto azedume, hipocrisia e promiscuidade, tornando-se patético no papel de idiota útil.
Tchizé dos Santos tem agora ACJ como alvo dos seus delírios, a partir dos bares e restaurantes noturnos de Londres, vai debitando a sua decadência pessoal e intelectual, já ninguém a atura, tornou-se insuportável.
Perante o desfecho esperado do papagaio-mor ACJ, a prazo cada vez mais apertado na liderança do Galo Negro, emergem do naufrágio Isabel dos Santos e os seus novos aliados.
Com dinheiro fresco que os advogados de Lisboa adoram, a diva da praia de Marbella e empresária da City, tenta agora uma aproximação a Luanda, com propostas concretas, que ao que consta têm tido acolhimento da PGR, mas ela também aposta politicamente na dita Terceira Via que se vai revelando com Rafael Marques, Luaty Beirão, Rosado de Carvalho, que carregam o estandarte da despartidarização do Estado.
Nada de novo se estivermos atentos, são os mesmos de sempre, os mercenários que debitam do e para o exterior os (Nins) das suas tibiezas e oportunismos.
Haverá nos próximos dias muitas novidades neste xadrez que se adensa, mas se olharmos para trás, constatamos que já ninguém questiona a vitória do MPLA nas eleições, e o futuro escrever-se-á com obra feita geradoras de esperança numa Angola bem melhor para todos.