Já nada espanta o que é engendrado na UNITA/FPU, muito menos surpreendem os idiotas que pomposamente vestem a pele de patetas, são suspiros do desespero, rasgos dos aflitos, chama que arde, mas já não queima.
O desplante ridículo e imbecilizado de Marcial Dachala, o papagaio oficial do SOVISMO, num exercício de bajulação e de pombo correio de ACJ “Bétinho”, veio a público desafiar o Tribunal Constitucional a responsabilizar criminalmente a UNITA/FPU, o que traduz desconhecimento do funcionamento da Justiça, pasme-se, de um Partido que se propõe ser governo.
Este exercício longo e enraizado na busca incessante da vitimização, é o atestado que reconhece a pequenez da UNITA/FPU pelos seus próprios dirigentes, recorrem sistematicamente a esquemas indecentes para ocultar a inadaptação às exigências do cumprimento das regras democráticas.
Perante a satisfação pública mundial que se manifesta pela reeleição de João Lourenço e vitória inequívoca do MPLA com invejável maioria absoluta, ACJ além de sentir pressionado pela derrota pelos compromissos externos, enfrenta uma ameaça interna dos inconformados pelas cedências feitas a intrusos e outrora adversários, e pelos que, uma vez eleitos, não querem ser cúmplices de batalhas perdidas. Há uma corrente interna que exige opções a ACJ, ou o lugar de deputado ou a liderança da UNITA, mas na qualidade de derrotado querem a demissão imediata para que o Partido apresente-se renovado à possibilidade de eleições autárquicas.
Ficamos a saber, ontem, que através da assessora de imprensa da Presidência da República portuguesa a jornalista Ana Sofia Vinhas, que Marcelo Rebelo de Sousa sabe do conteúdo da Tribuna de Angola, além das felicitações, para nós tardias, enviadas a João Lourenço, foi-nos dito que o Presidente português já tinha telefonado pessoalmente ao Presidente de Angola.
Dos Estados Unidos da América à China, da Europa à Rússia, de África ao Médio Oriente e Ásia, é com imensa satisfação que constatamos apoio, consideração e desejos de cooperação com Angola, cimentada numa confiança conquistada além fronteiras.
Infelizmente é internamente que a democracia angolana tem mais dificuldades, falta ao país uma Oposição séria, livre, decente, que desempenhe uma ação construtiva e se assuma como alternativa, há desafios que carecem de Pactos de Regime dada a sua grandiosidade e complexidade, a questão demográfica, a transição digital, o desafio energético, a vulnerabilidade cibernética, ambiente, o redimensionamento das Forças Armadas para o desafio de potência regional, e a opção estratégica do mar territorial angolano.
A Justiça esgotou o seu papel de fiscalização e regulação eleitoral, é inconcebível que não se ultrapasse politicamente esta etapa, acabou a tolerância, chegou a hora de Angola e dos angolanos.