Na família, na escola, na universidade, na tropa, no trabalho, no respeito, na autoridade, há limites sob pena de desmoronarem-se os equilíbrios da convivialidade e reduzir a escombros as conquistas civilizacionais.
A escalada do desespero e do desrespeito da UNITA/FPU e da liderança de ACJ/Chivukuvuku, pulverizou todas as balizas aceitáveis, confrontam-se tribunais, agridem-se magistrados, insulta-se o Presidente da República, proclama-se uma impunidade criminosa e incitadora de arruaça, numa clara sabotagem à Ordem Pública.
As Deliberações de Tribunais Superiores não são cartas de namorados, as Leis não são apenas as que nos convêm, as Instituições não são legítimas só quando nos são favoráveis, não é admissível esta contínua desvalorização da dignidade crescente do Estado.
Falsificações, deturpações, ruído enviesado, já não são conjunturais, é a estrutura do SOVISMO no pleno assalto ao Poder, com a agravante de pensarem que metem medo, a pressão é tanta que multiplicam ameaças, somam-se afastamento de amigos e familiares, e na insana trilha ínvia dos desejos e dos sonhos, há sempre um motivo para a desordem, este clamor das eleições vai cansar, mas já está na forja as eleições autárquicas e outras exigências fraturantes onde ensaiam a desordem, e bloqueiam o desenvolvimento, metas traçadas na insurreição permanente.
Não é ficção nem comédia, ACJ está convicto que será Presidente da República, acompanham-no nesta esquizofrenia alguns ministeriáveis, em Portugal roem as unhas os futuros conselheiros e empresários falidos, a facilitação dos Vistos não assenta na relação secular cultural nem em laços de amizade, é a tábua de salvação de sectores esclavagistas que enriquecem com mão de obra paga com salários de fome, a instabilidade em Angola não é mais do que um objetivo para desviar do país os mais qualificados.
É necessário e urgente que João Lourenço tome posse, legitimado por uma maioria absoluta, assuma a continuidade sem sobressaltos, não gastemos mais sinergias e sejamos determinados, quem não sabe conviver livre e democraticamente, que seja banido de cena, mude de profissão, os cemitérios estão repletos de insubstituíveis.
Confesso-me sem paciência para este carnaval permanente, conheço os palhaços e as marionetas, o problema vem de longe, não fora a guerra e selvajaria e andavam a caçar nas Anharas do Leste, assim são generais que nem o nome sabem escrever.
Jonas Malheiro Savimbi sabia o que tinha, sabia com quem contava, lidou com eles com chicote e fogo, são os eternos inadaptados.