Já não há razão, não se pode atrasar um país, bloquear o investimento, estimular a dúvida, com insinuações repetidas assentes em insanas contradições. Já deixou há muito de ser um caso político, não valorizemos o ruído, é uma questão de credibilidade pessoal e institucional, ACJ banalizou a mentira e colou a si uma estampa de desnorte que o torna refém da calma determinada política e intelectual de João Lourenço.
Angola não pode parar porque o mundo está acelerado, e na construção geopolítica o nosso país faz da estratégia da credibilidade e confiança das parcerias bilaterais e do multilateralismo global, potencialidades que não podem vacilar por “fait divers” patrocinados por bloqueadores e sabotadores do desenvolvimento e do interesse público colectivo.
A UNITA/FPU com a actual postura, não só não pode ser tida como interlocutor político, como perdeu legitimidade democrática pelos ínvios trilhos dos seus dirigentes, pese embora o resultado honroso conseguido nas Urnas, não esteve, até agora, à altura das exigências do Estado de Direito democrático. Creio mesmo que, sem que reveja o seu pedido de intervenção externa e manifeste pública confiança nas instituições angolanas, e não manifeste apoio inequívoco à Justiça no combate à corrupção e, simultaneamente, reitere sem hesitações a Integridade Territorial, colocar-se-á como um nado morto fora da lei.
Cabe à PGR balizar a impunidade, devem os Tribunais pugnar a normalidade, deve-se e exige-se às Forças Militarizadas a tranquilidade pública, cabem aos cidadãos acatar obrigações para usufruírem direitos, a moldura do Estado está feita, a tela da democracia está pintada, vamos mostrar ao mundo quem somos e o que conseguimos fazer.